FAQ Motos

21 dezembro 2010



Existem muitos artigos na Internet que falam sobre motos, mas não encontrei nenhum que sirva de base para responder as questões mais freqüentes realizadas por iniciantes no mundo das duas rodas. Este pequeno tutorial visa reponder à essas questões de forma simples mas nem por isso menos esclarecedora.

1- Quando surgiu a Moto? Quem é seu inventor?

            A resposta para essa questão se encontra em um artigo já postado aqui anteriormente, leia aqui.


2- Qual deve ser minha primeira Moto? Posso comprar logo uma de alta cilindrada?

            A partir do momento que você decide comprar uma moto você deve ter em conta o seguinte: “Você deve começar sempre por uma de baixa cilindrada!”. Muitos se perguntam o porquê de sempre recomendarmos que se comece por motos pequenas e a resposta é óbvia: como tudo na vida, você deve começar do degrau mais baixo e ir subindo gradativamente.
            Quando você começa em algo novo, deve ir adquirindo experiência e ela só vem com a prática. Por mais que você ache que você é esperto, aprende rápido ou mesmo que é o super-homem, não é sensato começar com uma moto potente.
Você não terá experiência nenhuma e vai sofrer muito para domar a fera, correndo o risco de se machucar seriamente ou a outros, ou ainda pior: perder a vida ou tirar a vida de alguém.
            Seja paciente, comece com uma 125 cc e vá adquirindo a destreza e habilidades necessárias, vá aprendendo os macetes, domine por completo a pequena e então gradativamente vá subindo para motos maiores. Pode acreditar, você só tem a ganhar agindo desta forma e não sendo apressado.

3. Quais são os tipos de Motos?

            Existem uma leva de motos rodando por nossas ruas/estradas que são classificadas nos mais diversos estilos.
            As classificações encontradas aqui podem divergir de outros locais pois tenho notado que uns classificam dada moto como sendo de certo estilo e outros classificam a mesma moto de forma diferente. De qualquer forma, a classificação dada aqui é a mais difundida, a confusão criada por eventuais divergências nos diversos meios fica a cargo do leitor sanar usando seu senso crítico; eventuais divergências serão mínimas e não atrapalham na verdade.

Oito meses depois...



            Há oito meses, dois dias e sete horas eu quebrava minha perna direita em um acidente em minha moto. Ao mesmo tempo que parece que foi ontém, parece também que se passaram anos.
            Infelizmente mesmo depois de todo esse tempo ainda estou aqui, meu corpo ainda procura a recuperação. A fratura não foi simples, do meu joelho para baixo, até o meio da perna, os ossos foram estraçalhados, meu joelho como o próprio médico disse: “Virou farinha”.
            Na primeira cirurgia foram colocadas 2 placas de platina e 14 parafusos e ainda assim eu sentia os ossos soltos dentro da perna, não havia como fixá-los direito. No final de novembro tive de fazer outra cirurgia, as 2 placas de platina foram retiradas e no lugar foi colocada uma única placa de titânio com 10 parafusos. Se fosse apenas uma fratura simples com 3 meses eu já estaria recuperado e não estaria aqui entediado.
            Hoje eu estava pensando no que fiz nesse tempo todo, e vi que não fiz muita coisa, pois eu tinha a intenção de aproveitar esse tempo e estudar, ler, aperfeiçoar meus conhecimentos, exercitar o corpo e a mente. Nos primeiros meses eu estava até animado, realmente devorava livros, reli livros que já havia lido; estudava bastante, procurava me aperfeiçoar e aprender coisas novas; também me exercitava, procurava me alimentar corretamente, estava diminuindo o cigarro.
            Infelizmente de novembro para cá eu entrei em um quadro meio depressivo, fiquei desanimado, pois a cada mês que eu ia no hospital e tirava o raio-x, lá estava, uma recuperação lenta. Sei que parte disso é culpa minha mesmo pois não consegui parar de fumar e essa porcaria atrapalha em qualquer recuperação. O fato é que ando em um quadro de desânimo quase total, nada tem muita graça, nem mesmo coisas que gosto muito de fazer estão surtindo efeito; os dias não passam, se arrastam. Estou tendo insônia e quando consigo dormir, durmo pouco;  até minha concentração está sendo afetada.
            Perdi a conta de quantas vezes me peguei perguntando: “Porque eu sai naquele dia? Porque não fiquei em casa fazendo alguma coisa? Porque?” No meu íntimo talvez eu saiba a resposta ou talvez não.... Mas isso não adianta e o jeito é esperar, continuar esperando e procurar não deixar que desânimo nenhum ou depressão me atinja de vez.
            Ao menos eu posso dizer que esse tempo todo não foi em vão, pois realmente me aperfeiçoei em algumas coisas, mas apesar disso, no momento estou me sentindo um tanto entendiado...

            Deixo aqui meus sinceros agradecimentos à minha ex-namorada que esteve comigo e foi minha grande companhia por longos 7 meses, ela foi meu porto seguro, minha amiga, minha amante, minha enfermeira, foi meu mundo;  infelizmente acabou, mas assim é a vida.

“ Hoje entendo como ninguém o que Einstein queria dizer com relatividade do tempo: Estes 8 meses para mim mais parecem 8 anos....”